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4 de mai. de 2011

Ser intensa não é se perder ,é se encontrar,



Sopra uma brisa que vem de tempos remotos
toca de leve o rosto
envolvendo e jogando para dentro do olho do furacão
e a razão se perde por um emaranhado de sentimentos confusos
distorcendo a realidade ou a ilusão
desenterrando o que já havia morrido, desmoronando o que parecia solido
e entre a sublimação e a perdição existe apenas uma linha tênue
o super ego dita até grita o que deve ou não
e enquanto a razão tenta formas de sublimar lutando para transcender
o sentir se perde sem saber ao certo o que se é sentido
E se é sentido de fato, e a linha do real ao imaginário desaparece
e tece uma teia onde enrola ,embola ,enforca ,perde-se o ar...
E de repente se percebe que o vento que soprou é apenas um vento que passa que te toca de leve e vai, se desfaz...
O furacão se forma dentro,um mal necessário, destruindo muralhas
e o bem sentir precisa se perder para se achar .Se corromper para romper o que estagna
mergulhar ,mergulhar ,mergulhar...
enfim voltar a superfície, lúcido , pleno ,só...

Um comentário:

Milena disse...

Lindo texto Dri...
Ninguém melhor que nós mesmos, pra traduzir nossos sentimentos, medos e fantasias... adorei!
Escreva mais!
Beijo!