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25 de ago. de 2008


Na dualidade existente em mim

Coexiste a que dorme e a que acorda

a que grita e a que se cala

Tenho por cada olho uma percepção

Por cada ouvido um conselho ,

E o cérebro por vezes entra em pane de tantas informações

Falar, escrever preciso botar tudo isso pra fora , é tanta coisa ,

Tem hora que gosto das duas ,tem hora que de nenhuma

Mas preciso das duas pra sobreviver,

Elas sãos extremos que me levam ao equilíbrio

Como o mar revolto ou em calmaria

Como a chuva escassa ou enchentes ...

Então a dualidade não me divide

Mas me torna inteira .

Essa dualidade se acasala e nasce uma terceira de mim.

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